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7 Mitos sobre o Nearshore

8 min read

6/ago/2025 11:22:19

O outsourcing nearshore tem-se afirmado como uma estratégia cada vez mais adoptada por empresas que procuram optimizar as suas operações IT. No entanto, continuam a existir ideias erradas que impedem muitas organizações de aproveitar todo o seu potencial.

Com mais de 25 anos de experiência em consultoria e serviços IT, a Syone testemunhou de perto o impacto transformador das parcerias nearshore.

Vamos explorar os mitos mais comuns sobre o nearshore e revelar as realidades que o tornam uma escolha estratégica para empresas de todas as dimensões.

 

Mito #1: Nearshore, Offshore… É tudo outsourcing, certo?

É comum confundir nearshore com offshore. Mas há diferenças claras:

  • Proximidade geográfica: Nearshore refere-se a parcerias com equipas em países vizinhos; offshore a localizações mais distantes. Por exemplo, uma empresa dos EUA a colaborar com uma equipa no Canadá está a fazer nearshore — com a Índia seria offshore.

  • Alinhamento de fusos horários: O nearshore permite colaboração em tempo real. O offshore, devido às diferenças horárias, pode provocar atrasos na comunicação.

  • Afinidade cultural: Parceiros nearshore tendem a partilhar valores e práticas empresariais semelhantes, o que reduz mal-entendidos e melhora a eficiência dos projectos.

A localização estratégica da Syone em Portugal oferece todas as vantagens do modelo nearshore para clientes europeus: proximidade, eficácia e custos optimizados.

Ainda tens dúvidas sobre as diferenças entre Nearshore, Onshore e Offshore?
Clica aqui para receber o nosso infográfico completo e descobrir como cada modelo pode ajudar o teu negócio a evoluir.


Mito #2: Barreiras de comunicação são inevitáveis

Acreditar que as diferenças linguísticas e culturais dificultam o sucesso das parcerias nearshore é um erro. Eis porquê:

  • Elevada proficiência linguística: Portugal, por exemplo, está consistentemente entre os países com melhor inglês na Europa, segundo o EF English Proficiency Index.

  • Alinhamento cultural: Valores de trabalho semelhantes garantem uma colaboração mais fluida, especialmente entre parceiros europeus e clientes do Reino Unido ou dos EUA.

  • Ferramentas modernas: Plataformas como Slack, Teams ou Jira eliminam obstáculos e asseguram uma comunicação contínua.

Exemplo prático:

Gestor de projecto (UK): “Precisamos de ajustar o calendário do lançamento da plataforma de e-commerce. Podemos discutir amanhã?”

Developer nearshore (Portugal): “Claro! Já revi os marcos do projecto e tenho sugestões. Reunimos às 14h GMT?”

Gestor de projecto (UK): “Perfeito. Já envio o convite!”

Boas práticas para uma comunicação eficaz:

  • Define protocolos claros desde o início

  • Realiza videochamadas regulares

  • Promove actualizações frequentes e feedback contínuo

  • Utiliza ferramentas de gestão de tarefas com total transparência


Mito #3: A qualidade do trabalho é inferior

Nada mais longe da verdade. O nearshore está hoje na linha da frente da inovação e qualidade tecnológica:

  • Ecossistemas tecnológicos em expansão: Portugal é um exemplo disso, com Lisboa a acolher o Web Summit e a atrair talento global.

  • Força de trabalho qualificada: Segundo a OCDE, 37% dos adultos portugueses têm ensino superior — em linha com os países mais desenvolvidos.

  • Competência técnica: Muitos fornecedores nearshore especializam-se em tecnologias emergentes. A Syone, por exemplo, é reconhecida como Competence Center em Open Source.

  • Padrões de qualidade internacionais: Certificações como ISO 9001 são comuns entre fornecedores nearshore credíveis.

O resultado? Projectos de elevada qualidade, inovação constante e expectativas superadas.


Mito #4: Só faz sentido para grandes empresas

O modelo nearshore é acessível e altamente vantajoso também para PME:

  • Modelos de colaboração flexíveis: Desde projectos pontuais a equipas dedicadas, há soluções para todos os orçamentos e necessidades.

  • Acesso a competências especializadas: PME podem beneficiar de skills avançadas sem suportar os custos fixos de uma equipa interna.

  • Redução de custos a longo prazo: Segundo a Deloitte, 59% das empresas recorrem ao outsourcing para reduzir custos — o nearshore consegue equilibrar poupança e qualidade.

  • Escalabilidade: Permite aumentar ou reduzir recursos rapidamente, conforme o crescimento ou exigências do projecto.

Checklist rápida para PME:

  • Precisas de competências técnicas para um projecto curto?

  • Queres escalar sem contratar?

  • Tens orçamento limitado para perfis altamente qualificados?

  • Valorizas flexibilidade?

Se respondeste "sim" a duas ou mais, o nearshore pode ser a estratégia certa para ti.


Mito #5: O controlo dos projectos é reduzido

Pelo contrário, o modelo nearshore pode até facilitar o controlo dos projectos:

  • Ferramentas de colaboração: Jira, Trello e GitHub permitem acompanhar tarefas em tempo real.

  • Metodologias ágeis: Os ciclos curtos de entrega e envolvimento frequente do cliente garantem maior previsibilidade.

  • Equipas dedicadas: Funcionam como uma extensão da tua equipa interna.

Para garantir controlo:

  • Define KPIs e marcos do projecto

  • Agenda videochamadas regulares

  • Usa plataformas partilhadas para gestão e visibilidade

  • Estabelece canais de comunicação e procedimentos de escalonamento claros


Mito #6: A segurança dos dados fica comprometida

A protecção de dados é uma prioridade, e os parceiros nearshore estão muitas vezes mais bem preparados do que estruturas internas:

  • Regras europeias rigorosas: Fornecedores na UE cumprem o RGPD.

  • Certificações reconhecidas: ISO 27001 e outras garantem gestão de segurança da informação de alto nível.

  • Tecnologia avançada: VPNs seguras, encriptação e auditorias regulares fazem parte da operação diária.

  • Contratos claros: As cláusulas de confidencialidade e segurança estão sempre incluídas nos acordos nearshore.


Mito #7: O nearshore é apenas uma moda passageira

Tudo indica que o nearshore veio para ficar:

  • Crescimento de mercado: Segundo a Grand View Research, o outsourcing global em IT atingirá 1,2 biliões de dólares até 2030.

  • Transformação digital: O crescimento da digitalização exige recursos IT flexíveis e escaláveis.

  • Parcerias estratégicas: O nearshore evoluiu de modelo táctico para relação de inovação contínua.

  • Normalização do trabalho remoto: As equipas distribuídas já são o novo normal.

E no futuro próximo, o nearshore será fundamental para:

  • Acelerar adopção de IA e machine learning

  • Suportar práticas IT sustentáveis

  • Facilitar prototipagem rápida

  • Colmatar lacunas de talento em tecnologias emergentes


Conclusão: Assumir a Vantagem Nearshore

Ao desmistificar estas ideias erradas, torna-se claro que o outsourcing nearshore oferece uma combinação poderosa de qualidade, poupança e valor estratégico.

Num mundo onde o trabalho é cada vez mais distribuído, colaborativo e global, o nearshore não é apenas uma resposta ao futuro — está a moldá-lo.

Ao apostar em parcerias nearshore, posicionas o teu negócio na linha da frente da inovação, agilidade e competitividade.

Entre em conctato com a Syone

Henrique Canha
Written by Henrique Canha

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